DYNAMICS OF MENTAL DEVELOPMENT AS ATTENDED BY BRAIN STRUCTURES MATURATION1
Aníbal Silveira
Psychiatry Department, Faculty of Medicine, Jundiaí, SP, Brasil
As every neurolinguist recognizes, intellectual processes develop almost explosively, so to way, during the first three years of life, what alo apllies to the affective life and ouvert behavior. However, this does not occur evenly at every phase of mental development. During shifts from birth through 12, some of the subjective functions prevail in the contact with outer world. In Regard to the affectivity sphere of personality, the instinctive functions regulating metabolism and personal needs are foremost characteristics of the infant behavior, wich do not exclude simultaneous working out of social feelings, sensu Comte’s as na imperative of mental organization: otherwise, maturation of personality could not be understandable or even achieved. Since the first days the newborn starts submitting himself affectionately to the close persons, and finally feelings dominate steadly over instinctual drives, characterising mental normality. Since crawling age, information from the outer world stands as a determining fator. Thanks to the intervening notion of third dimension, the child displaces himself toward objects beyond his reach. Henceforth, sight prevails over touch as a source of information, response to the outside stimuli starts being delayed, activity obeys to deliberation Rather than to random incitations: experience is led by the sense of reality. In the domain of intelligence a similar ascending curve may be drawn from infancy toward adulthood; the subjective, magic-like pattern of contact with the surrounding world, that characterized the initial involvement with the environment, yields gradually to abstract thinking. Constructs get more and more subordinated to the material conveyed on by the sense organs and paths. Abstract operation of such material, necessarily turned in symbolization, alloys the generalized formulae needed for scientific reasoning or mental communication whatsoever. Such operational steps, intimately interwoven, presuppose the functional cooperation of cortical regions, wich in turn imply yheir disposition in neurophysiologic systems. Since Gall’s discoveries and especially Comte’s doctrine of human personality, they have undergone steady researches, proving their unavoidable reality: we mention Dusser de Barenne’s strychnine neuronography2 and more recently, histochemistry. On the Other hand, functional maturation of brain was already demonstrated by Flechsig’s myelogenetic map3, which matches remarkably the functional specialization of cortical áreas. However, his Figures 1 e 2 do not fit exactly to his boundaries within territories 1 e 11. As Plate 1 of his 1927 volume still fails on that, we have drawn another chart, Figure 1 here, giving the real set up. Functional settlements of the córtex compared to the myelination order of the Fields, especially after our redrawing, coincide exactly. Neurolinguistic studies4 also give comparable results, eventhough not covering all of the human frontal lobe functions.
International Meeting
A MULTIDISCIPLINARY APPROACH TO BRAIN DEVELOPMENT
Selva di Fasano, Brindisi, Italy – April 16-21 1979
ABSTRACT
DYNAMICS OF MENTAL DEVELOPMENT AS ATTENDED BY BRAIN STRUCTURES MATURATION
Aníbal Silveira
Psychiatry Department, Faculty of Medicine, Jundiaí, SP, Brasil
Three landmarks signal mental development: social feelings over personal drives, overt behavior being led by reality sense, intellectual processes resulting in abstraction and communication. This presupposes maturation of discrete brain structures integrating neuronal systems, recognizable by neurophysiology and neurochemistry as well. Recent neurochemical studies substantiate these systems, while myelination of áreas and pathways showed their functioning raising from vegetative level level through motor development and mental coordination (slide 1), also in parallel to the cortical and brain evolution (2). Flechsig’s myelogenesis is still cogente (3), and we revised his charts using his own descriptions (4-7), delineating more precisely his projection and association áreas. We do not interpret the former as “sensory centers”, but as terminal at cortico-cortical systems, wich display a sorto of hierarchy (8): their integrated informations shift in importance as for reality meaning, during the psychological maturation (9). Cortical stimulation by means of local strychnine tecnique (10-12) evidences such systems. Another process of maturation is shown in Vogt’s myeloarchitectonics, giving finer differentiation to Brodmann’s map (13). Cortical áreas considered in neurolinguistics perform only part of the intellectual processes, that involve concrete and abstract observation, inductive and deductive thinking, mimic, verbal or Graphic communication, or symbolization (14). Such functions depend on frontal córtex but their regulation comes from posterior ones, as was shown by Kleist (15).
DINÂMICA DO DESENVOLVIMENTO MENTAL CONDICIONADA COM A MATURAÇÃO DE ESTRUTURAS CEREBRAIS5
Aníbal Silveira
Department of Psychiatry, Faculty of Medicine, Jundiaí, SP, Brazil
Como todo neurolinguista reconhece, os processos intelectuais se desenvolvem de forma quase explosiva, de modo que, durante os três primeiros anos de vida, o que também se aplica à vida afetiva e ao comportamento subjetivo. No entanto, isso não ocorre uniformemente em todas as fases do desenvolvimento mental. Durante as fases desde o nascimento até os 12 anos de vida, algumas das funções subjetivas prevalecem no contato com o mundo exterior. No que se refere à esfera afetiva da personalidade, as funções instintivas reguladoras do metabolismo e das necessidades pessoais são características primordiais do comportamento infantil, que não excluem o trabalho simultâneo de sentimentos sociais, conforme a acepção de Comte, como um imperativo da organização mental: caso contrário, o amadurecimento da personalidade não poderia ser compreensível ou mesmo alcançado. Desde os primeiros dias o recém-nascido começa a submeter-se afetivamente às pessoas próximas e, finalmente, os sentimentos dominam firmemente as pulsões instintivas, caracterizando a normalidade mental. Desde a idade do engatinhando, as informações do mundo exterior são determinantes. Graças à noção de terceira dimensão, a criança desloca-se em direção aos objetos fora de seu alcance. Doravante, a visão prevalece sobre o tato como fonte de informação, a resposta aos estímulos externos começa a ser retardada, a atividade obedece à deliberação e não a incitações aleatórias: a experiência é conduzida pelo senso de realidade. No domínio da inteligência, uma curva ascendente semelhante pode ser traçada desde a infância até a idade adulta; O padrão subjetivo, mágico de contato com o mundo circundante, que caracterizava o envolvimento inicial com o ambiente, cede gradualmente ao pensamento abstrato. As construções ficam cada vez mais subordinadas ao material transmitido pelos órgãos e vias sensoriais. A análise abstrata de tal material, necessariamente transformada em simbolização, estabelece o processo de generalização, necessário para o raciocínio científico ou a comunicação mental. Tais etapas operacionais, intimamente entrelaçadas, pressupõem a cooperação funcional das regiões corticais, que por sua vez implicam disposição nos sistemas neurofisiológicos. Desde as descobertas de Gall e, especialmente, a doutrina da personalidade humana de Comte, elas passaram por constantes pesquisas que comprovaram a sua sua realidade: citamos a neuronografia utilizando a estricnina de Dusser de Barenne6 e, mais recentemente, a histoquímica. Por outro lado, a maturação funcional do cérebro já foi demonstrada pelo mapa mielogenético de Flechsig7, que coincide notavelmente com a especialização funcional das áreas corticais. No entanto, suas Figuras 1 e 2 não se encaixam exatamente em seus limites dentro dos territórios 1 e 11. Como a Figura 1 de seu volume de 1927 ainda falha nisso, desenhamos outro gráfico, a Figura 1 aqui, dando a configuração real. Os assentamentos funcionais do córtex comparados à ordem de mielinização dos campos, especialmente após nosso redesenho, coincidem exatamente. Estudos neuro linguísticos8 também fornecem resultados comparáveis, mesmo que não abranjam todas as funções do lobo frontal humano.
Encontro Internacional
UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR SOBRE O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL
Selva di Fasano, Brindisi, Itália – 16 a 21 de abril de 1979
RESUMO
DINÂMICA DO DESENVOLVIMENTO MENTAL CONDICIONADA PELA MATURAÇÃO DAS ESTRUTURAS CEREBRAIS
Aníbal Silveira
Departamento de Psiquiatria, Faculdade de Medicina, Jundiaí, SP
Três marcos sinalizam o desenvolvimento mental: sentimentos sociais prevalecendo sobre impulsos pessoais, comportamento sendo conduzido pelo senso de realidade, processos intelectuais resultando em abstração e comunicação. Isso pressupõe a maturação de determinadas estruturas cerebrais que integram sistemas neuronais, reconhecíveis também pela neurofisiologia e neuroquímica. Estudos neuroquímicos recentes comprovam esses sistemas, enquanto o estudo da mielinização de áreas e vias mostrou seu funcionamento elevando-se do nível vegetativo até o desenvolvimento motor e coordenação mental (slide 1), também em paralelo à evolução cortical e cerebral (2). A mielogênese de Flechsig ainda é convincente (3), e revisamos seus gráficos utilizando suas próprias descrições (4-7), delineando mais precisamente suas áreas de projeção e associação. Não interpretamos os primeiros como “centros sensoriais”, mas como terminais em sistemas córtico-corticais, que exibem uma hierarquia (8): suas informações integradas mudam de importância quanto ao significado da realidade, durante a maturação psicológica (9). A estimulação cortical por meio da técnica local de estricnina (10-12) evidencia tais sistemas. Outro processo de maturação é mostrado na mieloarquitetura de Vogt, dando diferenciação mais fina ao mapa de Brodmann (13). As áreas corticais consideradas em neurolinguística realizam apenas parte dos processos intelectuais, que envolvem observação concreta e abstrata, pensamento indutivo e dedutivo, comunicação mímica, verbal ou gráfica, ou simbolização (14). Tais funções dependem do córtex frontal, mas sua regulação provém das áreas posteriores, como demonstrado por Kleist (15).
- Poster in session on International Meeting: A MULTIDISCIPLINARY APPROACH TO BRAIN DEVELOPMENT,
Selva di Fasano, Brindisi, Italy, April de 1979. ↩︎ - Bailey, P. et al (1944) J. Neurophyiol. 7: 51-56. ↩︎
- Flechsig, P. (1920) Anatomie des menschlichen Gehirns und Rueckenmarks, Thieme, Leipzig, pp.
1-121. ↩︎ - Whitaker, H. and Whitaker, H.A. eds. (1976) Studies in Neurolinguistics, 3 vols. Acad. Press,New York ↩︎
- Pôster em Encontro Internacional: UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR PARA O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL, Selva di Fasano, Brindisi, Itália, abril de 1979. ↩︎
- Bailey, P. et al (1944) J. Neurophyiol. 7: 51-56 ↩︎
- Flechsig, P. (1920) Anatomia do cérebro humano e da medula espinhal, Thieme, Leipzig, pp. 1-121. ↩︎
- Whitaker, H. e Whitaker, H.A. eds. (1976) Studies in Neurolinguistics, 3 vols. ↩︎